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terça-feira, 1 de março de 2011

Senado faz enquete sobre PL do Ato Médico

Uma enquete no site do Senado Federal quer saber a opinião dos brasileiros a respeito do Projeto de Lei nº 286/2002. Conhecido como PL do Ato Médico, a matéria é polêmica e vem suscitando acalorados debates e manifestações desde que tramita no Congresso Nacional.

A pesquisa do senado dá ao interessado a oportunidade de responder à seguinte pergunta: "você é a favor ou contra a regulamentação do exercício da medicina nos termos do projeto SCD 268/02 (Ato Médico)?" Só há duas opções para a manifestação: Contra ou a Favor. 

Até o momento foram computadas 246.822 respostas, com 50,91% dos votos a favor e 49,09% contra.

O PL do Ato Médico estabelece, em seu Artigo 4º, que é atividade privativa do médico "a formulação do diagnóstico nosológico e respectiva prescrição terapêutica". O texto do documento está disponível para donwload no próprio site da enquete: http://www.senado.gov.br/agencia/default.aspx?mob=0 .

"Entendemos que, mesmo após ter sido aperfeiçoada, a proposta do Ato Médico, como está, ainda limita a autonomia da população para as iniciativas de cuidados com sua saúde e tolhe a liberdade de procedimentos inerentes às diversas profissões da área da saúde", afirma a presidente do CRFa - 4ª Região, Bianca Queiroga, Recife.

Fonte: http://www.fono4.com.br/Site/php/interna.php?CodPagina=17

 

A integração entre Fonoaudiologia e Odontologia


A fonoaudiologia atua na Motricidade Orofacial a fim de adequar a tonicidade, mobilidade e postura da estrutura facial. Além de beneficiar na adequação da respiração, deglutição, mastigação, sucção e fala. 

Visto que são várias as áreas de intervenção fonoaudiológica em pacientes em atendimento odontológico, tornou-se importante a inclusão de uma disciplina como Fonoaudiologia aplicada à Odontologia nas grades curriculares dos cursos de graduação em odontologia. 

Historicamente, a Motricidade Orofacial originou-se dessa especialidade odontológica e continua mantendo uma relação próxima com ela. A adequação muscular às estruturas dento-es q ueléticas é o principal trabalho da Fonoaudiologia junto com a Odontologia.

Os principais benefícios do intercâmbio entre fonoaudiologia e odontologia está na recuperação do paicente e, principalmente, a retomada da qualidade de vida. 

Fonte: SECRETARIA DE SAUDE MG

FILOSOFIAS EDUCIONAIS PARA SURDOS

Pensado nas possíveis dúvidas dos pais e familiares de crianças surdas, decidimos expor resumidamente as principais filosofias educacionais para educação de surdos, assim, nós estudante e profissionais da fonoaudiologia poderemos orientar e ajudar nossos clientes nessa difícil escolha.

*BILINGUISMO

Propõe a aquisição tanto da Língua de Sinais, como língua materna, como a Língua Oral, sendo a segunda língua.
Seu conceito mais importante é que os surdos formam uma comunidade, com cultura e língua próprias.
O bilingismo acredita que dominando a língua de sinais é mais fácil para o surdo perceber os aspectos comuns à língua oral, já que ele tem exemplos da lingua de sinais para se guiar.

1 limitação: A família deve aprender a língua de sinais para facilitar a comunicação.
1 vantagem: capacidade de expressão e compreensão a partir da língua de sinais.

*COMUNICAÇÃO TOTAL

Tem como principal preocupação os pocessos comunicativos entre surdos e surdos e entre surdos e ouvintes.
Defende a utilização de recursos espaço-visuomanuais como facilitadores da comunicação.
A comunicação total acredita que a língua de sinais é fundamental para o indivíduo surdo, assim como as demais formas de comunicação como oralização, AASI, leitura orofacial, gestos manuais, bimodalismo etc...
Na comunicação total, apesar da valorização da lingua de sinais, o mesmo nãonacontece com as caracterrísticas históricas e culturais da língua de sinais que estão presentes de forma subliminar...

1 limitação: A alteração de tempo entre a fala e os sinais pode prejudicar fonologicamente.
1 vantagem: Dá mais chances aos surdos de se interar nos 2 "mundos".

*ORALISMO 

Tem como caracterítica principal a idéia de que o surdo necessita aprender a língua oral de seu país.
Pelo fato da língua de sinais ser mais fácil, o oralismo não faz uso da mesma, pois acredita-se que sem lingagem oral, o surdo fica restrito a sua própria comunidade, não tendo a possibilidade de se comunicar com a sociedade em geral. Estima-se que 95% dos surdos são filhos de pais ouvintes que não conhecem a língua de sinais, causando isolamento psicológico e prejuízo no desenvolvimento linguítico, cognitivo e social do indivíduo surdo.

1 limitação: É um processo longo que necessita de profissionais de educação preparados e o uso do AASI.
1 vantagem: Integração na comunidade ouvinte, possibilitanto entre outra coisas, a participação em escolas de ensino regular.

Dados retirados do segundo capítulo do livro "SURDEZ: Aquisição de linguagem e Inclusão Social" Da fonoaudióloga Rachel de Carvalho Pereira.

O MUNDO DOS SURDOS

Todos os dias, acordamos, lavamos o rosto, tomamos nosso café da manhã e saímos para trabalhar. Ao lavarmos o rosto, o barulho da água saindo pela torneira nos anima para começar o dia. Na cozinha, a torradeira apita e nos avisa que a torrada está pronta. No caminho para o trabalho, o som dos automóveis nos orienta para atravessarmos a rua.
Mas... e se você não pudesse ouvir? Não se animaria para trabalhar, queimaria a torrada e não conseguiria atravessar a rua?

Você sabe de quem estamos falando? Sim, estamos nos referindo às pessoas surdas. Pessoas que não fazem de sua condição um limite para alcançar seus objetivos e sim uma ponte para descobrir novas fronteiras, novas formas de ver e viver o mundo.

O mundo do surdo é especial e diferente. É um mundo cercado de luz, cores, movimento, expressões de tristeza e alegria e tudo o que se pode captar com os olhos.

(...)
Algumas características atribuídas às pessoas surdas como agressividade, falta de educação, egocentrismo, isolamento, timidez, na maioria dos casos, trata-se de um único problema: falta de comunicação. Alguém que não entende e que não é capaz de se fazer entender pode desenvolver atitudes radicais, que, muitas vezes, são incompreendidas pela sociedade e pela própria família. Perdendo o referencial familiar e da sociedade, de uma forma geral, o surdo perde a noção de seu espaço e de sua função no mundo, sentindo-se inútil e um fardo a ser carregado.

(...)

                                                                                                           Casa da cultura do Silêncio